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domingo, 25 de abril de 2010

Post de domingo #9

Músicas, filmes e livros se relacionam. Muitos filmes são baseados em livros. E na maioria deles a trilha sonora tem papel importante. 
Músicas também são inspiradas por filmes. E por livros.
Adoro ouvir alguma música e perceber uma referência a um filme ou livro, que muitas vezes nem é tão explícita.

Fiz um top 8 com as referências que eu mais gosto, que pode ser ouvido aqui.


1. Regina Spektor e O pequeno príncipe

A música Baobabs de Regina Spektor faz referência ao mundialmente famoso livro de miss que eu acho fofo, O pequeno príncipe. 



Sobre os baobás o livro diz:
"Ora, havia sementes terríveis no planeta do principezinho: as sementes de baobá... O solo do planeta estava enfestado. E um baobá, se a gente custa a descobri-lo, nunca mais se livra dele. Atravanca todo o planeta. Perfura-o com suas raízes. E se o planeta é pequeno e os baobás numerosos, o planeta acaba rachando."
E a letra de Regina Spektor:

"You have tamed me






Now you must take me






How am I supposed to be?
I don't have my thorns now

And I feel them sprouting
They'll grow right through if I don't watch it
They'll grow through even if I watch it
And a sunset couldn't save me now"


2. The Weepies e Marc Chagall

Painting by Chagall não fala de nenhum livro ou filme. Como o título diz, fala de uma pintura de Chagall. Não consegui  definir exatamente a qual pintura a música se refere, mas tenho um palpite.


La Mariee, Marc Chagall

A letra diz:

"Sometimes rain that's needed falls
We float like two lovers in a painting by Chagall
All around is sky and blue town
Holding these flowers for a wedding gown
We live so high above the ground, satellites surround us."

3 e 4.  Panic at the disco e Closer

 Lying is the most fun a girl can have without taking her pants off...but it's better if you do não são exatamente minhas preferidas, mas entraram na lista pois fazem referência a um dos meus filmes preferidos, Closer. 
Em determinado momento a personagem Alice (Natalie Portman), uma stripper, diz a frase que deu origem ao nome das duas músicas ao médico Larry (Clive Owen). 


O Panic interpretou assim em Lying(...):

"Is it still me that makes you sweat? 
Am I who you think about in bed? 
When the lights are dim and your hands are shaking as you're sliding off your dress? 
Then think of what you did 
And how I hope to God he was worth it. 
When the lights are dim and your heart is racing as your fingers touch his skin. 
I've got more wit, a better kiss, a hotter touch, a better fuck 
Than any boy you'll ever meet, sweetie you had me 
Girl I was it, look past the sweat, a better love deserving of 
Exchanging body heat in the passenger seat? 
No, no, no, you know it will always just be me"

E assim em But it's better (...):

"Now I'm of consenting age to be forgetting you in a cabaret
Somewhere downtown where a burlesque queen may even ask my name
As she sheds her skin on stage
I'm seated and sweating to a dance song on the club's P.A.
The strip joint veteran sits two away
Smirking between dignified sips of his dignified peach and lime daiquiri"

Na minha opinião, ambas sob o ponto de vista de Larry.

5. Móveis Coloniais de Acaju e Kafka.

A banda Móveis Coloniais de Acaju faz uma referência muito bem humorada ao livro de Kafka, Metamorfose.
Todo mundo conhece a história, mas não custa lembrar (bem resumidamente). Num dia como outro qualquer, Gregor Samsa acorda e percebe que havia se transformado em uma barata.

A letra da música ficou assim:

"Quando acordou Gregório Sansonite
Tinha se tornado um horrível sanduíche

De frango compactado
De frango com aliche
Nem em seus mais terríveis pesadelos
Tinha picles no lugar dos cotovelos"

6. Death cab for cutie e Woody Allen


Na música Death of an Interior Decorator Ben Gibbard faz referência ao filme Interiores, de Woody Allen. Lembro de ter visto o filme e detestar. Dizem que na época Woody Allen estava numa fase meio Bergman. Prefiro Woody Allen Woody Allen mesmo. Sempre adorei a música e quando descobri que havia sido inspirada pelo filme pensei em dar outra chance a ele. Até agora não o fiz, mas pretendo.

A música diz:

"You were the mother of three girls so sweet
That storm through your turnstile, and climbed to the street
But after conception, your body lay cold
Withered through autumn then you found yourself old
Can you tell me why have been so sad?"



7 - Angus & Julia Stone e filmes Hollywoodianos

A música Hollywood de Angus & Julia Stone fala da influência que os filmes têm em nossas vidas. Acho a letra fofa e me identifico. Já amaldiçoei Walt Disney pelas historinhas com finais felizes que assisti quando criança. E penso que muita gente já sentiu uma certa raiva de Meg Ryan e suas comédias românticas.

Um trecho da música:

"I blame you Hollywood, 
for showing me things you never should
show a young girl,
In a cruel world.

Because life's not a happy ending,
I'm sure there is some,
like Johnny and June, 
and maybe other people too."

8. Roberta Sá e Encontros e Desencontros



A referência desta última música é uma suposição minha e do meu irmão. Outro dia estávamos assistindo tv e a música Mais alguém tocou, exatamente na parte em que a letra diz:

"E num hotel lá no Japão
vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
mais um romance tem remédio"

Acho difícil que não se trate de uma referência ao filme, no qual os personagens Charlotte (Scarlett Johansson) e Bob (Bill Pullman), ambos entediados e insones devido ao fuso horário do Japão, se conhecem no bar do hotel e se tornam grandes amigos.
O filme é muito mais do que a minha descrição genérica expressa.

Post enorme! Mas me empolgo quando falo de música. A playlist vale muito a pena!

Boa semana!

domingo, 18 de abril de 2010

Post de domingo #8

Ontem assisti ao filme "He's just not that into you". Queria ter visto o filme logo que estreou mas acabei esquecendo da existência dele.
É impossível para qualquer mulher, e até mesmo alguns homens, não se identificar com alguma parte do filme.
Logo no início a personagem de Ginnifer Goodwin, Gigi, é convencida por sua mãe de que o menino que a maltrata no parquinho na verdade gosta dela e que é essa a maneira que ele encontrou para demonstrar. 
Imediatamente lembrei do Rodrigo, um menino que era da minha sala no jardim de infância. O Rodrigo não podia me ver que ia logo despenteando o meu cabelo. E lembro de ouvir o mesmo discurso da minha mãe. 
Mamãe tinha boas intenções... mas até que ponto será que esse tipo de afirmação não molda nossa visão dos relacionamentos?

O filme é baseado em um livro escrito por Greg Behrendt e Liz Tuccillo. Li parte do livro em 2007, quando comecei a lidar com o terrível mundo dos encontros. Sim, terrível. Eu realmente não acredito que alguém ache legal um primeiro  encontro. E um pós primeiro encontro consegue ser ainda pior! 
O livro não é necessariamente bom e até hoje parte de mim duvida de todo o cinismo que ele prega. 

Mas lembro que uma frase em especial me causou uma pequena epifania. 
"Se você pode encontrá-lo, ele também pode. Se ele quiser encontrá-la, dará um jeito."


Não, ele não perdeu o celular. Não, o computador dele não pegou fogo. Não, a avó dele não morreu. 

A princípio achei tudo isso muito triste. A facilidade com que as pessoas descartam as outras. Tudo bem, continuo achando. Mas me dei conta de que ninguém morre de rejeição. E em muitos casos, ele nem era tão interessante assim. Em muitos casos YOU weren't that into HIM

Confesso que me deixei influenciar pelo filme. E o fato de a personagem Gigi ter um corte de cabelo IGUAL ao meu foi meio assustador. (guardemos as devidas proporções, por favor. Eu não beiro a psicopatia)

Mas sempre tem alguém que me salva nessas horas. E como muitas outras vezes, Caio F., em toda a sua sabedoria me "disse" o que eu precisava.
 "Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

Prefiro Caio. Não sei exatamente quem tem razão e isso não é muito importante para mim no momento. Só é bom ter algumas ideias para quando for necessário.


 No You Girls, Franz Ferdinand.

Boa semana!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu quero!


Sapato com tachinhas da Topshop. *-*
Um pequeno castigo para os mal educados que pisam nos pés dos outros e não pedem desculpas.

domingo, 11 de abril de 2010

Post de domingo #7

Já ouvi dizer que as pessoas do signo de Virgem, o meu signo, gostam muito de rotina, organização... Sendo mais direta: monotonia.
Deve ser por isso que eu tenho um pé atrás com a astrologia. Adoro mudanças!

Por mudanças quero dizer aquelas voluntárias, pelas quais nós mesmos lutamos. É sim, muito chato, quando as coisas mudam contra a nossa vontade. No entanto, acho que até dessas mudanças dolorosas podemos fazer com que coisas boas aconteçam.

Ano passado, eu estava num trabalho em que já tinha até decorado o que fazia, tamanha era a rotina. Acabei aceitando um outro que me pagava menos e que parecia mais interessante.
É claro que é infinitamente mais fácil fazer esse tipo de coisa sendo jovem e não tendo tantas responsabilidades, como contas todo mês e filhos pra criar.

Esse mês chegou com algumas novidades para mim e por enquanto estou muito animada com tudo. Já, já falo sobre elas aqui. É muito curioso como as coisas podem mudar drasticamente de um dia pro outro!

A primeira novidade já posso contar. É a mudança com a qual eu mais me divirto e faço com maior frequencia, a mudança de corte de cabelo. Só em 2010 já tive uns três. Daí, nesse domingo pra comemorar a minha nova fase lá fui eu mudar de novo.

Em janeiro eu era assim:


Em março assim (sim, meu cabelo cresce rápido):



Em 11/04/10 assim:

Ignorar a cara de sono e desânimo da pessoa nesta última. :B Fotos com a maravilhosa qualidade do meu celular porque eu tenho preguiça de câmera.

É preciso ter coragem para sair da segurança e apostar em algo que pode não dar certo. Mas quando dá certo... :)

Acho que é bem assim mesmo, posto num esquema, tentando racionalizar um pouco. (porque, felizmente, nunca estamos completamente satisfeitos!)

(via 4getmenot)


Boa semana!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A melhor sensação do mundo


Correndo o risco de parecer extremamente menininha clichê, fiz esta playlist dedicada a melhor sensação do mundo. 

Como descrever? Sabe aquele momento em que você começa a escutar determinada música fofinha e pensa imediatamente em uma pessoa? E aí você começa a se perguntar "Serááá?".
Então... É ou não uma das melhores sensações do mundo?

Não sejamos pessimistas. Esqueçam toda a tristeza que eventualmente vem depois de um tempo seja por não ser correspondido ou porque a pessoa na verdade era a mais idiota do mundo. O que importa aqui é o sentimento de "Oh, God, he/she is the one!". 

Ouça aqui a playlist.

Até domingo!





domingo, 4 de abril de 2010

Post de domingo #6

Hoje, infelizmente, não há maneira de escrever qualquer coisa que deixe o domingo um pouquinho mais feliz.
Portanto, não tentarei fazê-lo.

Só aproveito para deixar um recadinho aos meus amigos (vocês sabem quem são, de verdade). Amo vocês, embora eu não diga isso com frequência. E pra qualquer coisa mesmo, podem contar comigo.

Peço desculpas a quem eventualmente ler isso e não entender o motivo.

Boa Páscoa pra todos e boa semana!