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domingo, 30 de maio de 2010

Post de domingo #14

A maioria dos blogs que visito é sobre moda, maquiagem, esmaltes e coisas de mulherzinha, confesso. Não costumo entrar em blogs que postam vídeos engraçados, ou que falam de música (nunca encontrei um em que não reinasse a afetação indie), ou que falam sobre filmes (mesmo problema dos de música).
Nas minhas leituras diárias, no entanto, há duas exceções e ambas coincidentemente (ou não, vai saber) falam sobre o mesmo tema: filhos.  Daí você pensa, mas qual seria o interesse de uma pessoa de 21 anos, sem filhos - ou sobrinhos, ou crianças por perto - em blogs que falam sobre crianças? Realmente, à primeira vista é estranho, mas basta ler o que as duas blogueiras (odeio esse nome) escrevem para entender o porquê do meu interesse.
Os blogs de que falo são: Para Francisco, da Cris Guerra e Eneaotil, da Leonor Macedo.

Sobre o Para Francisco, pela própria autora:
"Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia)."

Comecei a ler o Para Francisco através do Hoje vou assim, blog de moda da Cris que também recomendo. Li todos os arquivos em dois dias, do início para os posts atuais. Aviso que o risco de chorar com a história dela é grande. Atualmente, os posts falam mais das histórias do Francisco e dá pra ver que ele é tão fofo quanto  quem escreve sobre ele.
Um dos posts, de 22/12/2009:
"Dani, seu amiguinho da rua, é oito meses mais novo que você. Há mais de um ano vocês brincam juntos todos os dias. (E um ano é boa parte de suas vidas.) De manhã, quando um avista o outro na rua, os dois abrem sorrisos e saem gritando.
Outro dia cheguei em casa e encontrei em cima da mesa o convite para o aniversário de dois anos do Dani. No envelope havia escrito: Para meu primeiro e melhor amigo. Meu coração ficou trêmulo: é sua vida cada vez maior. 
Dias depois, Preta, a babá do Dani, tocou a campainha em casa e você ainda não estava vestido pra ir passear. Sugeri que ela subisse com ele. Rápido, você voou pra janela, acenando pra que ele o visse: "Oi, Daninho! É o Canquico!" 
Canquico é como ele chama você — se alguém perguntar o seu nome, você sempre responde "Fanquico" (ou "Sanquico"). Mas, como bom amigo mais velho, você se empenha em falar a língua dele. 
Amizade começa assim."
O Eneaotil é igualmente fofo e é também muito engraçado por conta das histórias do Lucas. Entro lá quase todos os dias mas ainda não consegui ler todos os arquivos, já que o filho da Leonor tem 7 anos e ela posta há uns três. 

Do blog em 26/05/10:
"Lucas desceu a ladeira da escola me contando, todo orgulhoso, de seu maior momento de bravura até aqui:
- Hoje entrou uma abelha enorme, ENOOOOOOOOOOOOORME na sala de aula e as meninas tiveram um ataque histérico, mãe. Mas eu salvei todas elas. Empurrei a abelha para fora da sala e corri para fechar todas as janelas.
Então eu me lembrei dos chiliques que o Lucas já teve por conta de moscas, abelhas, vespas, baratas, formigas, aranhas, mariposas, grilos, borboletas, tatu-bolas e até folhas que são movimentadas pelo vento, já que ele tem medo de tudo quanto é bicho, vivo ou morto.
- Jura? Você fez isso?
- Na verdade, quase fui eu. Foi o menino da mesa do lado."
Acho que gosto tanto desses blogs porque lembro das minhas histórias de criança. E devo dizer, eu era uma criança engraçada, do tipo que tinha uma família de amigos imaginários que morava no banheiro. Tá, pode parecer que eu era louca, mas a família inteira se divertia com as histórias. Tanto que fazem questão de lembrar até hoje, principalmente em aniversários ou outras situações em que meus amigos estejam presentes.

Hoje tinha playlist, mas o post ficou muito grande. Fica pra amanhã. 

Boa semana!

sábado, 29 de maio de 2010

All I want


Horários errados, mil coisas pra fazer... Tenho sono quando faço o que deveria (logo, demoro mais tempo para fazer qualquer coisa) e me sinto culpada quando desisto de tudo e vou dormir (logo, não durmo direito). 
Como diria Fellini, o gatinho da Enriqueta (da tirinha do blog), "Qué dilema!"

domingo, 23 de maio de 2010

Post de domingo #13

- A banda sueca Hello Saferide tem músicas fofinhas e um tanto malucas. Alguns dos títulos: Get sick soon, High school stalker e If I don't write this song someone I love will die. Até mesmo as músicas sobre assuntos mais sérios ou tristinhos tem uma perspectiva mais bem humorada, como I wonder who is like this one, Last bitter song e The quiz.



A última música inspirou o post de hoje. Em The quiz Annika Norlin faz algumas perguntas que julga importantes antes de começar algum relacionamento.
São elas:


"Would you freak out if I said I liked you?

Do you walk the line?
Is your IQ higher than your neighbour's? 
And is it very much higher than mine?


Can you sleep when I grind my teeth? 
Do you look away if I slob when I eat?
Will you let me be myself?
Can you at all time wear socks?

because I'm still scared of feet

Do you talk in the middle of Seinfeld?
Do you read more than 2 books a month?
Do you get racist or sexist when you've had a few?
Is it fine if I make more money than you?


Have you slept with any people I work with?
Is there anyone you'd rather wish I'd be?
Do you still keep pictures of old girlfriends?
Are they prettier than me?"


Imagino que muitas mulheres gostariam de fazer as mesmas perguntas. Pensei um pouco e acho que as minhas (além de algumas da música) seriam:
-Você fala alto em restaurantes?
-Você acha a Meghan Fox a mulher mais linda do mundo?
-Você vai me criticar se eu gastar R$119,00 num cachecol?
-Você ri de Zorra Total?
-Você acha que maquiagem tira a real beleza da mulher?
-Você acha que mulheres só devem usar esmaltes clarinhos ou base?

Bem menos exigente que "Você tem carro?" ou "Pra quantos países você já viajou?". Eu acho.

- O inverno chegou e uma das coisas mais legais é comprar esmaltes novos. Os esmaltes neon darão lugar a cores menos chamativas. Algumas das cores que não vejo a hora de usar:


Camurça - Colorama por ~ Paty ~.
(via Flickr Paty)
Camurça, da Colorama. Esse já usei, lindo. Dizem ser parecido com o Particuliere da Chanel. Eu não saberia dizer. :~

Diamante Roxo - Risqué por Nanda.aa.Absinto por marikill.Carbono - Colorama por jessica_grc.

                (via Flickr Nanda.aamarikill e  jessica grc)

Diamente Roxo, Absinto e Carbono. Lindos, né? O Carbono é verde, mas parece preto. Eu sei porque já quebrei um vidro dele aqui e o chão ficou verde. Felizmente consegui limpar e ganhei um vidrinho novo da mamãe.

Vou indo porque nem só de coisas fofas é feita a vida e preciso estudar.
Note to self:


Boa semana!

Eu quero!

Faz um tempo que eu venho querendo um cachecol desses enooormes. Aí sexta estava revendo Sex & the city e vi Carrie com esse aqui:

Minha obssessão voltou com força total e coloquei na cabeça que não serei completamente feliz enquanto não tiver um desses. 
Eis que ontem, na Zara, avisto uma prateleira com um monte de cachecóis grandões (maiores do que eu, sério!). 
Pensei que naquele momento minha felicidade estaria completa, mas não contava com um pequeno obstáculo que me separaria do sonho de consumo: os R$119,00 que ele custa. 
Então, meu atual dilema é escolher entre a felicidade e a pobreza. 

Se você tiver uma vovó (ou mamãe, ou tia) que saiba fazer tricô, let me know. E, por favor, que ela não me cobre R$119,00. ;]

domingo, 16 de maio de 2010

Post de domingo #12


- Aqui no post de domingo as playlists sempre tiveram temas (quando tiveram temas) felizes ou com a intenção de animar quem as escuta. Hoje resolvi fazer algo diferente.
Como diz ali no meu "Quem sou eu" gosto de filmes pra chorar. Gosto também de músicas pra chorar. Para alguns isso pode ser considerado, sei lá, masoquismo, mas fato é que vejo beleza no que é inspirado nos momentos não tão felizes da vida.
Essa semana estava num humor um tanto melancólico por nenhuma razão específica. E fui reparando na quantidade de músicas consideradas "deprê" que tenho no iPod. O que acho interessante é ver (ouvir, na verdade) as diversas formas que cada música fala dos maus momentos. Da minha playlist não espere somente os lamentos de algum cantor em ritmo arrastado. Ouça até a última, uma das melhores na minha opinião. :)


Ouça a playlist aqui.

apenasofim (2)- Hoje assisti ao filme "Apenas o fim". Lembrava de ter escutado falar sobre o tal filme. Não lembrava se bem ou mal, mas resolvi assistir mesmo assim. 
Sobre o filme (do omelete):
"Há influências de Nick Hornby (Alta Fidelidade), Kevin Smith (O Balconista), Cameron Crowe (Quase Famosos), Jamie S. Rich (10 Razões para amá-la), Chinna Major (Blue Monday) e Hopeless Savages (quadrinho indie da Oni Press), entre outras obras que marcaram época e retrataram o espírito de seu tempo.
(...) 
O que Apenas o Fim divide com as obras citadas, mais que as referências, é a vontade de retratar uma geração de brasileiros que foi diretamente influenciada pela cultura pop. A trama central envolve os estudantes de cinema Adriana (Érika Mader) e Antônio (Gregório Duviver). A relação amorosa é temperada por paixão, dor e sentimentos ambigüos. Tudo dotado de um realismo que faz com o que espectador sinta-se o próprio protagonista, questionando as cenas do casal enquanto ele discute se Transformers é, de fato, o melhor filme de todos os tempos."


Acho interessante qualquer filme brasileiro que se proponha a falar de assuntos que não a violência ou a pobreza do país. No entanto, "Apenas o fim" exagera em alguns momentos por tentar ser mais do que é. Ou talvez por tentar ser demais o que se propõe a ser. Há alguns exageros como por exemplo os óculos do personagem Antônio. Está claro que o protagonista tem um quê de nerd pelos comentários que ele faz. A caracterização torna caricato o personagem colocando-o no estereótipo "nerd sensível aluno da puc". A  personagem de Érika Mader cai também num estereótipo, o de "menina bonitinha que namora com um nerd e ninguém sabe o porquê". 
Eu diria que por vezes o filme parece com um Big Bang Theory sem as risadas. 
Entendam, eu adoro The Big Bang Theory. E não exatamente detestei o filme. Impossível não se identificar com os diálogos que fazem referência a Pokemon e Backstreet boys. Acho somente que o equívoco foi o exagero. Tivesse menos referências e diálogos com frases inteligentes "Apenas o fim" seria o filme cult brasileiro que deu certo.
Mas é uma boa tentativa.

O trailer:

Boa semana!


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Post de domingo #11

Como já disse algumas (muitas) vezes eu gosto de moda. Me interesso, leio sobre, sem pretensão alguma. Gosto de verdade.
E por me informar sobre as novidades que aparecem acabo tendo vontade de usá-las. Algumas tendências a primeira vista entram na lista de "coisas que nunca usarei". A algumas resisto com bravura e não retiro da lista. A outras acabo me acostumando e percebendo que podem ser usadas de maneiras diferentes.
Foi assim com a calça legging, que eu abominava, mas percebi que dá pra ser usada de uma forma que eu não fique parecendo uma ciclista de vestido.
Já com a moda neon não consegui me entender. Até acho interessantes algumas produções mas não para mim. Preferi usar em acessórios e esmaltes.

Muitas vezes o fato de um montão de gente usar determinada tendência é exatamente o que me faz desistir de usar também.
Este post foi inspirado em uma tendência específica: A combinação saia preta de cintura alta+top neon (preferencialmente rosa, tomara que caia)
Mais ou menos assim:
Encontrei a foto no Google, não sei de quem se trata.

Ontem fui ao shopping e vi pelo menos 6 pessoas usando exatamente essa combinação de roupa. Scary, isn't it?
Não é a minha intenção falar mal de quem usa. Mas não seria mais legal usar algo diferente?
Eu sou super a favor da criatividade ao se vestir. Não acho que para isso seja necessário usar tênis de cano alto com estampa liberty
É claro, que inspirar-se no que está "na moda" e no que as pessoas usam é ótimo. Mas é bem mais fácil ser criativo quando se usa o que gosta. 

Algumas inspirações aleatórias que eu tinha salvo aqui:

Mania que as pessoas tem de tirar fotos olhando pra baixo!

Por mais simples que algumas produções sejam elas me inspiram por possuírem algo de diferente e é aí que está "o segredo". Na minha opinião, vestir-se com personalidade is the key. :)

Boa semana!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Post de domingo #10*

Alguns objetos são necessários no dia a dia de qualquer pessoa. Alguns deles, no entanto, são tão feiosinhos que dá vontade de customizar de alguma forma. Felizmente, há quem tenha habilidade para tal e customize pelos pobres mortais sem habilidades manuais (ou sem meios de colocar as ideias em prática), como eu.

Pen drives estão presentes na vida de qualquer pessoa que use um computador atualmente. Mas apesar da grande utilidade que eles tem, o design usual deixa bastante a desejar. Há quem tente diferenciar um pouco colocando chaveiros bonitinhos ou decorando com strass (o que dá muito trabalho e eu acho bem brega).
Atualmente não é difícil encontrar diferentes modelos de pen drives fofinhos ou divertidos por aí.

Hello Kitty 4MG Flash Drive 35th Anniversay two editions Sanrio Hello Kitty 35th Anniversary Flash Drives
Em comemoração aos 35 anos da Hello Kitty.

Em formato de lego.

Acredito que na lista de objetos necessários e feinhos o primeiro lugar é ocupado pelo guarda chuva. Quem nunca teve vergonha por ter que sair com um daqueles com estampa de oncinha (ou de paisagens praianas, ou de flores 'vovozinha feelings' no caso de homens)? Procurando pelo Google encontrei alguns diferentes. 


Tá, pra usar esse seria necessário uma criança como desculpa companhia.

Meu último objeto não faz parte do dia a dia de quase ninguém. Resolvi incluir no post porque é um bom exemplo de como deixar bonitinho algo esteticamente esquisito. Há um tempo eu simpatizo com esse modelo de tênis da Nike, que tem o nome esquisito de Dunks. Mas é uma relação de amor e ódio e ainda não tive coragem de sequer experimentar um. Acho que eu não saberia como usar e, além disso, tenha a impressão de que os emos se apoderaram dos pobres tênis. Um Dunk tradicional é assim (as cores variam):


Daí outro dia procurando por estampa liberty encontrei essa fofura:

Nike Liberty Dunk Hi Pack

Imagino que este modelo não esteja a venda no Brasil. Aqui no Rio esse tipo de tênis só começou a ser vendido há alguns meses, que eu saiba. Mas apesar de lindo imagino que seja até mais difícil de usar o modelo com estampa liberty que os Dunks "normais". Talvez eu fique só achando os tais Dunks legais e não realmente os compre. Ando sem tempo para pensar em soluções para problemas fashion e tenho preferido as seguras (e tradicionalmente fofas) sapatilhas.

Décimo post de domingo! Talvez eu só tenha conseguido escrever com tanta regularidade no blog que eu criei quando tinha 14 anos, o qual foi oportunamente excluído quando o weblogger acabou.

Boa semana!

*Post de domingo de segunda.