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domingo, 26 de dezembro de 2010

Post de domingo #32

Jura que hoje é domigo? Eu sinceramente não lembrava.

Passado o Natal, com toda a comida e presentinhos, chega o Ano Novo (não gosto da palavra Réveillon, acho cafona). E Ano Novo é época de retrospectivas e resoluções.

Desde o ano passado (pelo menos), decidi não faze-las mais. Eu nunca cumpro e acabo ficando deprimida no final do ano. Além disso, fosse eu fazer uma lista de resoluções, ela seria tão clichê que eu começaria a inventar coisas exóticas só pra ser diferente do resto do mundo.
Então, como não estou com vontade de incluir "aprender a fazer comida filipina" na minha listinha, vou continuar com a resolução de não ter resolução alguma.

Quanto a retrospectivas, também não pretendo ficar aqui falando da minha vida. Mas esse ano bem pareceu uns dois. Profissionalmente, pelo menos. Do início do ano sem perspectiva de trabalho e uma bolsa de IC terminando, para o meio do ano com dois trabalhos e eu dormindo em qualquer lugar que parasse por mais de 5 minutos, para o final do ano também com bastante  trabalho mas bem mais tranquilo e agradável. Por enquanto penso ter feito a escolha certa.
E acabei falando da minha vida, sorry.

Mas, falando de coisas legais, vamos aos meus eleitos do ano de 2010. Resumi a lista aos assuntos principais que costumo falar aqui. Não há somente lançamentos de 2010, são coisas que eu descobri ou passei a gostar mais nesse ano.

Música
A minha trilha sonora em 2010 foi, definitivamente, Cat Power. Eu não poderia deixar outra música aqui senão esta:


Ainda falando de música, o melhor álbum: False Priest, do Of Montreal.


Toda vez que escuto penso "Nossa, isso é muito bom! As pessoas precisam conhecer!" Então aqui está:


Filmes
Em 2010 não progredi muito no meu projeto "assistir todos os filmes de Woody Allen". Vi apenas 3, e assim a lista dos que faltam continua enorme.
É difícil escolher um filme como o melhor, então escolhi três. Dividi em categorias que não querem dizer nada, só pra eu ter uma desculpa para colocar três filmes. São elas: Woody Allen, Filme não lançado em 2010 e Filme lançado em 2010.

- Woody Allen
Assisti Vicky Christina Barcelona, Tudo pode dar certo (Whatever Works) e A rosa púrpura do Cairo (The Purple Rose of Cairo). Entre esses, o que mais gostei foi o último.

Há quem diga que os filmes antigos dele são melhores. E pela minha escolha eu até poderia concordar. No entanto, não acho que procede, pois gosto bastante de Match Point. Mas que Whatever Works é bem fraco, isso é.

- Filme não lançado em 2010
Revi muitos filmes esse ano, mas eles não entram para a lista. O melhor filme inédito e que não foi lançado em 2010 que assisti foi Blow-up, do Antonioni. 

Já falei dele aqui. Recomendo sempre.

- Filme lançado em 2010
Me preocupei tanto em rever filmes que acabei não assistindo tantos inéditos quanto gostaria. Entre eles, meu preferido foi O pequeno Nicolau (Le petit Nicolas). 

Me identifiquei com a paranoia infantil fofinha do protagonista. Eu também fui uma criança estranha.

Livros
Não achei esse um bom ano para livros. Comecei a ler vários e parei. E os que terminei não achei assim tão impressionantes. Dos livros que li para a faculdade, o que mais gostei foi The Great Gatsby. Era um desses livros que eu sempre tive vontade de ler mas nunca dei muita atenção. Gostei bastante. 

Dos (poucos) livros que li por escolha própria, escolho Caio Fernando Abreu, o essencial da década de 1970. Eu sei que atualmente Caio F. é citação de perfil de orkut, assim como Clarice Lispector. Mas, não se pode culpar o pobre autor pelos fãs(?) que tem. 
Esse livro ficou um tempão aqui emprestado e depois eu comprei. Eu li de uma forma tão bagunçada que nem sei se terminei de fato, deve haver algum conto ou outro que não li. 
Ainda falta adquirir (e ler) as décadas de 80 e 90.


Beauté
Essa é a categoria mais difícil, porque descobri MUITA coisa legal esse ano. Mas elejo o meu corte de cabelo como a melhor coisa nessa categoria. Claro que o cabelo não é cortado sozinho, então incluo meu cabeleireiro como grande achado de 2010.


Já quero mudar de novo, mas consegui manter o mesmo corte de cabelo por pelo menos 8 meses. Sinal de que deu certo. 

É isso, de forma bem desorganizada, como só eu sei fazer. 

Até 2011!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eu quero!


Sim, você entendeu a referência. E se não entendeu, entenda aqui.
Que posso fazer, adoro uma referência pop engraçadinha.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Post de domingo #31

Confesso que precisei consultar o blog pra ver qual seria o número deste post. 
É estranho que no blog de uma estudante (quase formada! tentando me motivar um pouco) de literatura não haja sequer um post sobre livros. O problema é que eu acabo lendo coisas para a faculdade, e até pra isso falta tempo, às vezes. Não seria muito divertido eu postar aqui "Nossa, li um livro muito interessante escrito por Bram Stoker e publicado em 1897. Recomendo!" 
Nas últimas semanas, porém, tive férias curtinhas e pude ler um pouco. Então hoje, finalmente inauguro a tag "Eu li" do blog. :)

Entre Assassinatos - Aravind Adiga

Aviso antes que não estou recebendo cachê nenhum para divulgar o livro. Como eu digo no perfil, alguns livros são lazer, outros trabalho. Este foi trabalho, mas gostei bastante. 

A história
O livro é divido em 14 histórias passadas na cidade fictícia de Kittur, no período entre os assassinatos dos líderes indianos Indira Gandhi e de seu filho Rajiv. A partir delas o autor retrata a vida na sociedade Indiana atual, que desfruta de um cenário repleto de belezas naturais mas que também sofre com a terrível desigualdade.

Porque eu gostei
Se eu disser que conhecer novas culturas é sempre interessante estarei mentindo. Dependendo da forma como a informação é transmitida pode ser BASTANTE chato. Lembro de decorar nomes de pessoas que nem sabia direito o que fizeram, guerras que ocorreram por motivos que não eram muito bem explicados e achava tudo uma grande inutilidade. E daquele jeito era mesmo.
Eu sempre penso que é melhor conhecer os lugares sem guias turísticos, horários marcados e lojas de lembrancinha a cada esquina. 
O livro de Aravind Adiga me pareceu uma visita à Índia real, pelos olhos dos indianos. Se é realmente, não tenho como afirmar. Mas foi uma maneira interessante de conhecer um pouco de outra cultura, muito diferente da minha experiência com os livros didáticos.


julietJuliet, nua e crua - Nick Hornby
Nick Hornby é um dos autores que eu tinha a impressão de que iria gostar de ler antes mesmo de ter lido. Não me enganei. Li Alta Fidelidade na época mais perfeita possível e desde então comprei a maior parte dos livros dele (alguns ainda chorosos na minha prateleira aguardando leitura).
Juliet passou a frente na fila simplesmente porque estava lá. Comecei a ler durante uma viagem de ônibus demorada e só não terminei no mesmo dia porque sono e cansaço falaram mais alto.

A história
Duncan e Juliet vivem juntos há 15 anos num casamento que pode ser muito bem definido pela palavra "comodismo". 
Duncan é fã incondicional de Tucker Crowe, um cantor da década de 80 de quem ninguém mais parece lembrar, apenas um grupo muito pequeno de seguidores que se reunem em um site para especular sobre o paradeiro do artista.
O lançamento da versão naked do álbum de maior sucesso de Tucker tem enorme efeito na vida de Duncan e Annie. E, após se separar de Duncan, Annie consegue o impensável da forma mais inusitada, fazer contato com o recluso Tucker Crowe após publicar uma resenha sobre seu novo álbum.

 Porque eu gostei
Juliet  está longe de ser o melhor livro de Nick Hornby. Não me "apeguei" muito a nenhum dos personagens. Para dizer a verdade, detestei Duncan. 
O livro é divertido, mas deixa um pouco a desejar, principalmente  para quem já conhece outros livros do autor.
Mas se tem uma coisa que os livros do Nick Hornby têm de bom são as quotes. Como não estou com o livro aqui, peguei algumas em inglês na internet mesmo. Infelizmente não encontrei a minha preferida em que uma velhinha vê Duncan chorando sozinho e pergunta o que aconteceu, ele mostra o iPod e ela pergunta "Você está chorando por causa de uma música?" e vai embora. Me identifiquei... As que postei aqui são de Annie.


"Would it really have been so much worse to spend those years alone? Why did there have to be someone else in the room while she was eating, watching TV, sleeping? A partner was supposed to be some mark of success: anyone who shared a bed with someone on a nightly basis had proved herself capable in some way, no? Of something?"

"How could she, when she wasn't able to use some of the cornerstones of her vocabulary-words like Atwood and Austen and Ayckbourn? And that was just the As. It was terrifying, the prospect of having to engage with another human being without those crutches. It meant exposing something else, something more than bookshelves."

Boa semana!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Por onde anda...?

Pois é, o Post de domingo está mais do que abandonado.
Novembro foi um mês bastante agitado, em aspectos positivos e negativos (mais positivos, ainda bem). Mas a grande culpada de tudo é a preguiça. E o mau humor.
É impressionante o que o calor faz comigo. Tá, não só o calor. Ando numa fase meio grumpy, reavaliando um montão de coisas. Talvez do jeito errado, mas enfim...

Inspirada pela onda que tomou o Facebook nas últimas semanas, na qual alguns usuários trocaram as fotos do perfil por imagens de desenhos animados (a minha era a babá dos Muppets), resolvi fazer uma pequena compilação dos personagens não tão amáveis dos desenhos animados. Rolou uma identificação momentânea

O mais famoso de todos, Zangado.


Dos ursinhos carinhosos, em inglês Grumpy Bear, aqui não sei o nome.


O Smurf ranzinha:


Lula Molusco (o mau humor é até justificável tendo que aturar o mala do Bob Esponja)


Não exatamente mal humorado, Do contra, da Turma da Mônica



Chatinha, mal humorada e anti social: prazer, Rayana Faria.


Não estou de braços cruzados na foto, me senti excluída. :P

Até domingo (com um humor melhor, espero)!