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domingo, 18 de abril de 2010

Post de domingo #8

Ontem assisti ao filme "He's just not that into you". Queria ter visto o filme logo que estreou mas acabei esquecendo da existência dele.
É impossível para qualquer mulher, e até mesmo alguns homens, não se identificar com alguma parte do filme.
Logo no início a personagem de Ginnifer Goodwin, Gigi, é convencida por sua mãe de que o menino que a maltrata no parquinho na verdade gosta dela e que é essa a maneira que ele encontrou para demonstrar. 
Imediatamente lembrei do Rodrigo, um menino que era da minha sala no jardim de infância. O Rodrigo não podia me ver que ia logo despenteando o meu cabelo. E lembro de ouvir o mesmo discurso da minha mãe. 
Mamãe tinha boas intenções... mas até que ponto será que esse tipo de afirmação não molda nossa visão dos relacionamentos?

O filme é baseado em um livro escrito por Greg Behrendt e Liz Tuccillo. Li parte do livro em 2007, quando comecei a lidar com o terrível mundo dos encontros. Sim, terrível. Eu realmente não acredito que alguém ache legal um primeiro  encontro. E um pós primeiro encontro consegue ser ainda pior! 
O livro não é necessariamente bom e até hoje parte de mim duvida de todo o cinismo que ele prega. 

Mas lembro que uma frase em especial me causou uma pequena epifania. 
"Se você pode encontrá-lo, ele também pode. Se ele quiser encontrá-la, dará um jeito."


Não, ele não perdeu o celular. Não, o computador dele não pegou fogo. Não, a avó dele não morreu. 

A princípio achei tudo isso muito triste. A facilidade com que as pessoas descartam as outras. Tudo bem, continuo achando. Mas me dei conta de que ninguém morre de rejeição. E em muitos casos, ele nem era tão interessante assim. Em muitos casos YOU weren't that into HIM

Confesso que me deixei influenciar pelo filme. E o fato de a personagem Gigi ter um corte de cabelo IGUAL ao meu foi meio assustador. (guardemos as devidas proporções, por favor. Eu não beiro a psicopatia)

Mas sempre tem alguém que me salva nessas horas. E como muitas outras vezes, Caio F., em toda a sua sabedoria me "disse" o que eu precisava.
 "Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

Prefiro Caio. Não sei exatamente quem tem razão e isso não é muito importante para mim no momento. Só é bom ter algumas ideias para quando for necessário.


 No You Girls, Franz Ferdinand.

Boa semana!

3 comentários:

Tremere disse...

Pois é, a forma de se expressar que tu realmente gosta de alguém pode ser bem diversa...
Existem livros e teorias que explicam a "fala do corpo".
Enfim, vai que esse guri gostava de ti mesmo! =P

Felipe Svaluto disse...

Não consegui te deixar scrap, alguma besteira do orkut - por isso as visitas várias... Então vai por aqui mesmo: gostei do blog domingueiro, boa pedida para depois do futebol - bons textos de leitura leve, ideais para distrair um pouco enquanto se esquece o último vexame tricolor...

(De toda forma, desculpe a xeretice; te vi na comuna do Belle and Sebastian [acho], bisbilhotei o profile, gostei do blog - e do profile também - e quis comentar sobre.)

Abraços.

Felipe Svaluto disse...

Ah, e sobre o tema em pauta hehe... Conhece Último Romance, dos Hermanos? Lembrei por conta do Caio Fernando aí...

"Eu encontrei quando não quis
mais procurar o meu amor"

E por aí vai.

(Tá, nada muito elaborado hehe, mas nem tão distante do Caio F. assim também... E referências pop estão na moda também, né? [e eu realmente gostava dos caras, assumo...])