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domingo, 16 de maio de 2010

Post de domingo #12


- Aqui no post de domingo as playlists sempre tiveram temas (quando tiveram temas) felizes ou com a intenção de animar quem as escuta. Hoje resolvi fazer algo diferente.
Como diz ali no meu "Quem sou eu" gosto de filmes pra chorar. Gosto também de músicas pra chorar. Para alguns isso pode ser considerado, sei lá, masoquismo, mas fato é que vejo beleza no que é inspirado nos momentos não tão felizes da vida.
Essa semana estava num humor um tanto melancólico por nenhuma razão específica. E fui reparando na quantidade de músicas consideradas "deprê" que tenho no iPod. O que acho interessante é ver (ouvir, na verdade) as diversas formas que cada música fala dos maus momentos. Da minha playlist não espere somente os lamentos de algum cantor em ritmo arrastado. Ouça até a última, uma das melhores na minha opinião. :)


Ouça a playlist aqui.

apenasofim (2)- Hoje assisti ao filme "Apenas o fim". Lembrava de ter escutado falar sobre o tal filme. Não lembrava se bem ou mal, mas resolvi assistir mesmo assim. 
Sobre o filme (do omelete):
"Há influências de Nick Hornby (Alta Fidelidade), Kevin Smith (O Balconista), Cameron Crowe (Quase Famosos), Jamie S. Rich (10 Razões para amá-la), Chinna Major (Blue Monday) e Hopeless Savages (quadrinho indie da Oni Press), entre outras obras que marcaram época e retrataram o espírito de seu tempo.
(...) 
O que Apenas o Fim divide com as obras citadas, mais que as referências, é a vontade de retratar uma geração de brasileiros que foi diretamente influenciada pela cultura pop. A trama central envolve os estudantes de cinema Adriana (Érika Mader) e Antônio (Gregório Duviver). A relação amorosa é temperada por paixão, dor e sentimentos ambigüos. Tudo dotado de um realismo que faz com o que espectador sinta-se o próprio protagonista, questionando as cenas do casal enquanto ele discute se Transformers é, de fato, o melhor filme de todos os tempos."


Acho interessante qualquer filme brasileiro que se proponha a falar de assuntos que não a violência ou a pobreza do país. No entanto, "Apenas o fim" exagera em alguns momentos por tentar ser mais do que é. Ou talvez por tentar ser demais o que se propõe a ser. Há alguns exageros como por exemplo os óculos do personagem Antônio. Está claro que o protagonista tem um quê de nerd pelos comentários que ele faz. A caracterização torna caricato o personagem colocando-o no estereótipo "nerd sensível aluno da puc". A  personagem de Érika Mader cai também num estereótipo, o de "menina bonitinha que namora com um nerd e ninguém sabe o porquê". 
Eu diria que por vezes o filme parece com um Big Bang Theory sem as risadas. 
Entendam, eu adoro The Big Bang Theory. E não exatamente detestei o filme. Impossível não se identificar com os diálogos que fazem referência a Pokemon e Backstreet boys. Acho somente que o equívoco foi o exagero. Tivesse menos referências e diálogos com frases inteligentes "Apenas o fim" seria o filme cult brasileiro que deu certo.
Mas é uma boa tentativa.

O trailer:

Boa semana!


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